terça-feira, 14 de junho de 2011

I. UM NOVO AMIGO

Pobre menino desgraçado.
Chorando mais uma vez por que o pai não olha para ele
Pobre me menino desgraçado.
Ele tenta mais não consegue fazer com que o pai o olhe com outros olhos, sem ser de  desprezo...

Passara-se um mês.
O menino desgraçado continua numa vida de desgraça.
Sua mãe chora as noites, 
E seu pai só chega no outro dia

Menino desgraçado pobre de teu ser
Quantas vezes chorou hoje pobre menino desgraçado?
Seu pai nem olhou para você...
Mais isso não te faz um afortunado
Apenas te torna mais desgraçado

Menino pequeno de olhos safira
Mesmo assim continua sendo desgraçado.
Ele chora todas as noites
O quanto ele tenta não ser desgraçado

Menino desgraçado, pobrezinho
Hoje seu pai não te deu boa noite
Você vai dormir sozinho por esta noite 
E os monstros debaixo da cama
Vão te persegui hoje também menino desgraçado?

Onde esta o suposto herói do menino desgraçado?
Ele não esta esta noite para proteger-ló
Ele nunca esteve...
O menino desgraçado chorou por toda a noite.

Quanto mais o menino chorávamos, alguém ele incomodava 
Aquela noite sombria
Um homem perto da casa sorria
Entrou pela janela que bem entedia...
E aquela noite era a do menino não sorria

Naquela noite de 31 de outubro era seu dia

   - Por que chorás  pequeno menino? O que tanto te faz triste meu pequeno?
Lê perguntou o estranho que sorria
E o menino lhe desse
   - Meu pai... ele não me ama...
   - pobre seja menino, desgraçado seja teu... Tu o chamas de que?
O homem que sorria, não mais sorria, a palavra do pequeno menino o deixou inquieto
   - meu pai senhor... Meu pai...
Inquieta-te o o homem mal conseguia pronuncia aquela palavra, tão curiosa palavra...
   - P-p... P-pá...
Seus esforços era tão desastrados e inúteis que por primeira vez na vida de aquele pequeno garoto rio.

As risas puras daquela criança despertou um curioso sentimento dentro do homem, que mal ele não reconheceu
Então o homem sorridente que parara de rir a pouco...
Sorriu.

   - Pequenino menino cabeção, que pura eis tua risa... MEU pequenino menino, que puro eis... Tão delicado bebe chorão, que no tens amigos Pequenino cabeção?
O menino olhou para o homem sorridente, e suas risas se desvaneceram
O homem sorridente entendera...
   - Não tenho amigos... Senhor... Não os tenho... Não tenho nem um amigo...
O sorriso do homem, sem ao menos o pequeno saber o que significou aquilo, fora o mais triunfante sorriso FELIZ...
   - Agora já o tens meu pequeno novo AMIGO cabeção... Agora o tens pequeno. Serei seu amigo... Pequeno menino.
Os olhos rubis do homem sorridente, brilharam com mais intensidade, e com uma cruel voz amigável, ele convencera ao menino... Que de seu amigo se tornaria...

Pobre menino desgraçado...
Mal ele sabia o que estava fazendo...
Pobre menino desgraçado...
Este homem não eis que tu pensa! 
Menino abre teus olhos...
Abro teus olhos minha criança
Não se deixe enganar...

Sim... 
Ele já é meu...

Pobre menino desgraçado...
Os pais deles nunca falaram para ele não falar com estranhos...
Claro que não...
Seu PAI estava muito ocupado em seu decimo terceiro rum 
E sua MÃE desesperada chora as noites pela rua...
Pobre menino desgraçado... 
Sua vida nunca mais será a mesma...

   - Agora que somos amigos... Meu pequeno amigo bochechudo... Eu tenho uma pequena humilde e gentil proposta para você, meu pequeno Bebe
Aquele homem sorridente, nunca fora recusado em nenhuma de suas proposta...
   - Uma proposta... Quer brinca comigo?
Os olhos safira do pequeno menino se iluminara, como brilhos na noite
   - Sim, BRINCAREMOS.... Brincaremos muito MEU pequeno... E sabe o que... SEUS P-p... P-pá...
Brincar era a palavra preferida do homem sorridente, e escutar aquilo dos lábios do menino, ainda se tornou mais gracioso para tal...
O menino não sabe o quando deixou feliz aquele homem sorridente, ele não sabia qual era a brincadeira preferida daquele homem...

Pobre menino desgraçado...
Teu amigo te fez sorri por primeira vez...
Ele também te fará chora por muitas vezes...
Meu pequeno...
Não escute este homem... 
Não o escute...

Tarde de mais...

Não...!

Muito tarde...

    - Meus pais ?
O sorriso do homem, ficara sombrio, mais sombrio.... Mais o pobre menino.... Nem ao menos sentiu...
    -isso mesmo... Eu farei eles brincarem com a gente... Vamos brinca todos juntos... Nós daremos as mãos e faremos uma rodinha, bem pequenininha, para começa, e rodaremos... Todos juntos, e quanto mais risos tenha, muita mais gente vira... Muita mais gente sorrira junto a nos... Você vera, será divertido... Que nem uma peça de teatro meu pequeno, muitos farão parte, e eu apenas estou doidinho para que comecemos a girar, estou doidinho para que as cortinas de seda vermelha se abram, em nosso grandioso palco... Você vera... Será a mais grandiosa peça já feita...
As palavras profundas do homem, atingiram em cheio o coração daquele pobre, mais tão puro menino...
O único que ele sempre desejou... Foi apenas isso...
    - quando começamos...? Quando será... E se meu pai não for...
As risadas despreocupadas do homem ecoaram pelo quarto do pequeno menino
E em sua pequenina cabecinha a mão do homem passara pequenas caricias
    - meu pequenino cabeção, quanta impaciência... Já estamos quase começando... Pasciencia meu pequeno amigo bochechudo... E seu P-p... P-pá...
O menino voltara a corrigi o homem, que de sua boca, aquela palavra não sairá
    - Pai...
O Homem amável mente sorrira, mais em seu interior, aquela palavra lhe provocava uma tal tremenda ira, quando ódio lhe fazia...
   - Sim... Ele vira, sem ao menos duvida um segundo, você vera que é verdade, ele vai ser o mais feliz de poder esta girando junto a você... Você vera o quanto ele ira se por feliz, ele ate vai te agradecer, vai ver como...
Os brilhos no olhar do menino aumentaram mais, e seu coração inquientante começou a bater forte...

Ele penso com sigo...

Por fim serei amado.... 

Pobre menino desgraçado... 
Mesmo ele não estando de todo errado...
Mesmo sem saber que o dia ele se arrepedenria de tudo
Pobre menino desgraçado...

   - Então meu pequeno novo amigo cabeção... Você vai brinca comigo... E seus...
Mal o homem continuara e o menino completara
    - Meus pais... Sim todos... Nois...
Um sorriso se ocupou do rosto do menino, o mais feliz sorriso... O mais Puro...
    -Sim... Então ei irei começa agora mesmo... Somente falta...
Mais antes de que o homem sorridente poderá continuar
    - A Minha Irmasinha... ela também... Eu quero que ela venha brinca com a gente, mais ela ainda é muito bebezinha... Ela somente engatinha... Ainda não anda nem fala...
          
Para quatro anos de idade, este menino é muito sábio

Pensara o homem sorridente
   - me parece bem que ela venha não achas, não queremos que sua irmã também sobre não é? Mais calma, um dia ela vai cresce... Então ela também ira entra para nossa brincadeira meu pequeno, Vera como ela entra!
O sinico homem mais uma vez sorrira enfeira ente contente, e o mesmo fizera o menino
   - A maninha vai se alegra de sabe disso, irei contar para ela assim que dé, e também vou contar para a mamãe... Estou segura de que ela vai para de chorar por fim...
Os olhos do homem se pousaram quase brancos, mais ele conseguira manter a calma ante o menino
    -não pequeno, este será nosso segredo, você nunca poderá conta para ninguém... Somente nós saberemos meu pequenino amigo...
O menino sem entender o por que de não poder conta para outra pessoa, não reclamara nem pedira explicações apenas concordou... De olhos feixados.
    - não contáreis para ninguém, apenas quero começar a brinca junto do Papai e da Mamãe...
O sorriso nunca fora tão minucioso.

Ele era apenas uma criança, e sabia que seria fácil enganar-ló...
Mais quanta crueldade ele mesmo pensara...
Mais quanto mais pensara que ele era mal,
Mais isso parecia ser agradável...
Mais vezes isso o fazia feliz...

   - Mais por enquanto não se preocupe, um dia, quando for a hora certa, todos saberão...
O menino apenas um sorriso deu
   - Eu confio em você meu novo amigo
O menino mal sabia o quanto aquilo agrado aos ouvidos de seu ouvinte...
   - que felicidade sinto de ouvir isso, de meu amigo bochechudo e cabeça! Saber que você CONFIA em mim...
O sorriso do homem estranho, cada vez se tornava mais sinistro, cada vez mais largo, e de orelha a orelha ele admirava o pequenino menino
    - Mais para cê ar nosso acordo pequenino amigo cabeção... Eu preciso de uma coisa muito importante de você... Mais se isso te assustar, acredito que será melhor deixa para lá meu pequeno
A cada palavra pronunciada a face do estranho homem sorridente se contraia, para no fim termina em uma cara triste, e desiludida, fazendo o pequeno menino se comover
   - Me diga, do que precisa, esta será nossa promessa, eu nunca vou retroceder para traz... Eu quero muito, muito mesmo ter meu pai... Quero minha mãe feliz... Quero ver toda minha família feliz!
O miúdo menino, com sua determinação apenas fez com que o homem sorridente se tornara mais feliz de ter-ló encontrado...

Uma alma que vale muito a pena

Curioso homem pensou...

Pobre menino desgraçado... 
Mal ele sabia que jamais encontraria a feliz fade do modo como ele esperava ter-lá
Pobre menino desgraçado...
Não sabia que a sua felicidade estava preste a ser apenas algo fúnebre...

   - Muito bem meu pequenino, eis tão determinado meu amiguinho bochechudo, eis uma al... Pessoa rara de se encontra... Que sorte a minha que dei com sua janela, que sorte a minha de ter te encontrado... Meu cabeção amiguinho... Não sei se devo agradecer ou se devo hurra por ter amiguinho mais lindinho.
O menino se emocionava ao ver que seu novo amigo estranho Gostava tanto dele

Não te enganes meu pequenino
Eis tão puro que não vez o quanto impuro e imundo eis este homem
Pobre menino desgraçado...
Não te iludas com mentiras e perfeitos mundos inexistentes...

    - Mais o que falta...? O que falta mais para completarmos nossa promessa?
A pergunta fez o homem sorridente estremecer, não por fora, mais sim por dentro, aquela era sua parte predileta da BRINCADEIRA... A qual ele mais apreciava... ANTES de começa a melhor parte.
   - Apenas um pouco de seu sangue... Quero um pouco dele para mim...
O olhar rubi se tornara como duas perlas de sangue brilhantes. Por um minuto o pequeno menino sentiu um medo imponente.
   - o que foi... Tens medo de mim? Tens medo de que eu esteja te enganado ou que eu te faça algum mal meu pequeno ? Você desconfia de mim... De seu AMIGO ?
As palavras delicadas e tristonhas, fizeram o pequeno e ingênuo menino cair,  ele somente era uma criança, e para aquele homem que já muitos enganaras, era a coisa mais fácil...
   - Não... Não apenas tenho medo de me corta... Ira doer...
A escusa rápido convencera o homem.

Ele era apenas uma criança, algo natural.

Os pensamentos na mente maquiavélica do estranho, fizeram-o sorrir com mais intensidade.
    - não fará mal, te prometo, apenas vai ser uma picadinha, e vôos não voltareis nunca mais a sentir esta dor sem graça... Sou teu amigo, JAMAIS IREI TE MACHUCAR MAIS DO QUE ISSO....

As palavras cheias de belas mentiras se tornaram um significado para o menino...
As palavras mentem mais do que outra coisa...
Não creias... Não acredites...
Pobre menino desgraçado...
Eis ingênuo ate o ponto de tua compaixão se torna a mais bela.

O menino cedeu a mão para o homem estranho, o qual de dentro de sua blusa tirara um pergaminho estranho, de cora amarela café e um texto que chegava ate uma linha com duas palavras antes... O menino apenas tinha uma idade a qual ai da estava aprendendo a falar direito, mesmo já sabendo ler algumas coisas, mais o texto era indecifrável para ele, talvez fora a linguagem dos sábios, ou ate mesmo uma desconhecida, pois as letras eram algumas de esquisitas.
   - Aqui, pegue isto.
Com cautela o pequenino menino, com as pontas de seus dedinhos, alongara o pequeno braço para pegar o pergaminho, mais antes que o tivera por completo, um rose similar ao de uma navalha atravessara a fina pele embranquecida do pequeno e ficara manchada da cor escarlate, a que deixara o homem estranho louco por dentro... O deixara com vontades de mais...
Uma das goticulas  espantosas do sangue do pequeno cairá na linha fina do fim do pergaminho, ficada ali, se tornara uma mancha eminente e vistosa, o menino em si apenas produziu um pequeno gemido de dor, mais nada passara daquilo, pois levo rapidamente seu dedo a boca, e sentira o gosto da sangue, a qual sabia a ferro.
   - Uma pequena do haveis sentido meu pequeno amigo
O menino tristonho olhou para o homem estranho
   - perdoai-me, sujei de sangue seu pergaminho
Ao que o homem lhe contestara.
   - não temais meu pequeno amigo bochechudo, eis isto o que eu buscava, apenas uma gota de seu sangue, isto serve para fechar o côn... Quero dizer, nossa promessa... E com uma gota minha, eis nossa promessa de sangue, será indestrutível... Agora nada pode me deter
A ultima frase passara de um sussurro que o menino ignorara, pois sua alegria já era quase indecifrável, daquele momento em diante o menino só pensava

Por fim serei amado, por fim...

Pobre menino desgraçado...
Haver buscado não ter chorado
Pobre menino desgraçado...
Haver buscado não sido tão tolo...
Como pode querer ser amado por um pai imprestável...
Pobre menino desgraçado...
Se fora eu...
O meu maior desejo seria a morte do tal...

   - Eis aqui o começo de nossa brincadeira... Que seja eterna enquanto dure... Posto que de homens, mulheres e crianças será feita nossa roda magica... Cantaremos e riremos... Iremos brinca pela eternidade, iremos sorrir pela fria eternidade, de como sou feito... Farei todos sorrirem comigo... É com você novo amiguinho cabeção...
O homem falara com euforia , enquanto se dava o gosto de aquela felicidade que o condenava
   - e não se preocupe novo amigo cabeção, eu irei trazer seu pai para você,e o farrei SORRIR  como ele jamais sorrira em sua vida, e fazer o amor dele se torna incondicionalmente desesperado meu pequeno... O farei te AMAR  como ele nunca o AMOR em vida... Ele ira se arrepender do dia em que ele NÃO TE AMOR, você o vera... MEU bochechudo.
A euforia era tanta que mal percebera na palavra com P e começara a aperta as bochechas do pequenino
   - Mesmo que isto ira custa muito caro meu pequeno
Os sussurros misteriosos foram perdidos dos ouvidos do pequeno, pois, cantando e rodopiando, o homem eufórico segurara os braços do pequeno e juntos felizes e contentes, rodo piaram pelo quarto...  O menino sorrira feliz, e o homem gargalhava em altas proporções... Mais aquela temível cena era banida dos ouvidos ou dos olhos de qualquer uma pessoa, apenas um mais do que os dois sabia daquele temível segredo, mais nada ele fizera por impedir o homem estranho de seus planos maquiavélicos...

Pobre menino desgraçado...
Agora tu sorris 
Mais logo veras que tua única escolha será te arrependeres e te odiar...
Perdereis o sorriso meu menino...
Perdereis o mundo que você conhece...
Os braços de tua mãe...
Tua pequena irmã...
Mais farás o começo de uma vida para teu pai...
Pobre menino desgraçado...
Lagrimas de sangue choraras...
Teus prantos se tornaram silenciosos 
Teus olhos escuros como a noite
E teu sorriso... 
O tesouro perdido.
Pobre menino...

       -Que comece a festa das mascaras... - 

As cortinas de seda escarlate começaram se abrir... E a peça acabara de começar... Eis este o começo, mais nunca será o fim.

                                  Tudo apenas acaba de começar queridos espectadores.